Enquanto a crise significa caos para alguns, sinaliza boas oportunidades para outros, já que o volume de investimentos em venture capital no Brasil segue positivo e em crescimento até o momento. Veja quais os setores mais promissores.
É até quase difícil de imaginar essa realidade diante de tanto caos, mas acredite se quiser: nem todo cenário é pessimista. Enquanto mais de 12 milhões de empresas ou 21 milhões de funcionários foram afetados diretamente pela crise (dados do @sebrae), o volume de investimentos em venture capital no Brasil se manteve positivo desde o início de 2020.
E q crise, que para alguns foi sinônimo de notícia ruim, para outros abriu as portas para as oportunidades. Sobretudo para aqueles que sabem lidar com uma palavra mágica: inovação!
Pensando em entender melhor esse cenário, a Astella Investimentos realizou um estudo em que foi possível identificar que nos primeiros 4 meses do ano, o total de aportes no setor chegaram aos 480 milhões de dólares, um crescimento de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
De acordo com a Bain&Co, esses investimentos foram direcionados, sobretudo, para empresas de ensino à distância, deliveries e produtos de higiene e saúde. Alguma coincidência com as novas demandas criadas neste período difícil? Pois é….
E no centro de tudo está ela: a tecnologia. Imperando soberana como um vertente para facilitar a inovação, enquanto não existe previsibilidade sobre o fim da crise gerada pela pandemia do Coronavírus, observar os setores que geram maior atratividade e tentar adequar o seu negócio para este novo momento que vem sendo vivenciado pelo mundo – e que deve perdurar como o novo normal no pós pandemia – é um caminho para continuar crescendo.
Veja quais são os setores mais promissores da atualidade:
- Tecnologia da Informação, 4,6%: Soluções providas por recursos de computação que visam a produção, o armazenamento, a transmissão, o acesso, a segurança e o uso das informações.
- LegalTech, 4,6%: Empresas que oferecem soluções tecnológicas para o setor jurídico.
- HRtech, 4,6%: Soluções de visam aumentar a eficiência e a inteligência do setor de recursos humanos
- Mobilidade, 3,7%: Empresas que oferecem soluções tecnológicas para problemas ligados ao trânsito urbano
- Proptech, 9,2%: Empresas que oferecem soluções tecnológicas para o setor imobiliário.
- Edtech, 6,4%: Empresas que oferecem soluções ligadas a tecnologia e educação.
- Agrotech, 6,4%: Soluções tecnológicas para o setor agrícola e industrial.
- Foodtech, 5,5%: Empresas que oferecem soluções ligadas ao mercado de alimentação
- Fintech, 13,8%: Empresas que oferecem soluções ligadas à tecnologia financeira
- Adtech, 12,8%: Tecnologia utilizada para a nálise, gerenciamento de campanhas publicitárias e monetização de espaços em mídias digitais.
- Healthtech, 10,7%: Empresas que oferecem soluções ligadas à tecnologia e medicina.
- Retailtech, 9,2%: Empresas que oferecem soluções ligadas ao mercado de varejo e consumo